O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 7 de setembro subiu 0,91%. Essa taxa ficou 0,20 ponto percentual (p.p.) maior que o nível registrado na semana anterior (0,71%). A saber, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (9).
Em resumo, a inflação acelerou em todas as sete capitais pesquisadas. A propósito, Recife continuou com a taxa mais elevada entre as capitais, subindo de 1,19% para 1,63%. Em seguida, ficou Porto Alegre, cuja inflação passou de 1,17% para 1,41%.
Já as outras variações foram as seguintes: Brasília (0,64% para 0,84%), São Paulo (0,65% para 0,83%), Rio de Janeiro (0,65% para 0,73%), Belo Horizonte (0,33% para 0,59%) e Salvador (0,25% para 0,38%). Os avanços das capitais variaram entre 0,44 e 0,08 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta quinta teve fechamento no último dia 7. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as três últimas semanas de agosto e a primeira de setembro. Assim, os próximos dados divulgados em 17 de setembro irão considerar as duas últimas semanas de agosto e as duas primeiras de setembro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
Leia Mais: Inflação do país tem maior variação para o mês de agosto desde 2000