O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,84% em novembro deste ano. A saber, a variação ficou 0,32 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada no mês anterior (1,16%). Apesar do decréscimo, a taxa acumulada em 2021 continua bastante expressiva, passando de 8,45% para 9,36%.
Além disso, o índice acumula disparada de 10,96% nos últimos 12 meses. Essa taxa é inferior à registrada nos 12 meses imediatamente anteriores, de 11,08%. Na comparação com novembro de 2020, a inflação também ficou abaixo da taxa observada no ano passado (0,95%).
A propósito, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações na última sexta-feira (10).
Inflação sobe em todos os locais pesquisados em novembro
De acordo com o IBGE, todas as áreas pesquisadas variaram positivamente em novembro. No entanto, apenas dois dos 16 locais pesquisados registraram desaceleração em suas taxas. Aliás, as únicas regiões que tiveram acréscimo no mês foram Salvador (1,20% para 1,31%) e Campo Grande (1,03% para 1,30%). Já Brasília foi a única região a se manter estável em novembro, repetindo a taxa de outubro (1,01%).
Os outros 13 locais tiveram decréscimo em suas taxas: Goiânia (1,42% para 1,20%), Curitiba (1,38% para 1,05%), Fortaleza (1,01% para 0,99%), Porto Alegre (0,98% para 0,95%), Vitória (1,64% para 0,87%), Aracaju (0,95% para 0,85%), Recife (0,97% para 0,82%), Belo Horizonte (1,14% para 0,81%), Rio Branco (1,04% para 0,79%), São Paulo (1,32% para 0,77%), Rio de Janeiro (1,23% para 0,69%), São Luís (1,32% para 0,52%) e Belém (0,51% para 0,11%).
Em relação à inflação acumulada em 12 meses, Curitiba continuou na liderança (14,22%). Na sequência, ficaram Porto Alegre (12,55%), Vitória (12,47%), Campo Grande (12,14%), Fortaleza (11,75%), Rio Branco (11,43%). Em todos estes locais, a inflação superou a taxa do INPC acumulada no período, que ficou em 10,96%.
O levantamento também revelou que os produtos alimentícios desaceleraram fortemente em novembro, passando de 1,10% para -0,03%. Já os produtos não alimentícios também tivecram decréscimo na comparação mensal, mas a variação foi bem menor, de 1,18% para 1,11%.
Entenda o INPC
Em síntese, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é calculado pelo IBGE desde 1979. O índice se refere às famílias que possuem rendimento mensal de um a cinco salários mínimos. Nesse caso, o chefe da família é assalariado. Aliás, o INPC é usado como referência para reajustes salariais e benefícios do INSS.
Por fim, o INPC abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Além destas, a coleta também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.
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