O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,38% em novembro deste ano, após avançar 0,47% no mês anterior. Com o acréscimo desse avanço, o indicador passou a acumular uma alta de 5,97% nos últimos 12 meses.
A saber, o INPC é usado como referência para reajustes salariais e benefícios do INSS. Em outras palavras, quanto maior a variação, mais expressivos tendem a ser os reajustes salariais e os benefícios para acompanhar a inflação no país. E o contrário também é verdade.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta sexta-feira (9). Em resumo, o INPC se refere às famílias que possuem rendimento mensal de um a cinco salários mínimos. Nesse caso, o chefe da família é assalariado.
A taxa anual do INPC registrada em novembro desacelerou, na comparação com outubro (6,46%). Aliás, as últimas projeções do governo indicam que o INPC deverá encerrar o ano a 7,41%, ou seja, a taxa deverá subir em dezembro para encerrar o ano nesse patamar.
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Inflação sobe em 15 dos 16 locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação subiu em 15 dos 16 locais pesquisados em novembro. Veja abaixo as taxas em cada um deles:
- Brasília: 1,20%
- Goiânia: 0,95%
- Belo Horizonte: 0,63%
- Porto Alegre: 0,48%
- São Paulo: 0,37%
- Rio Janeiro: 0,34%
- Recife: 0,31%
- São Luís: 0,29%
- Fortaleza: 0,29%
- Campo Grande: 0,23%
- Salvador: 0,21%
- Curitiba: 0,21%
- Belém: 0,15%
- Rio Branco: 0,12%
- Vitória: 0,10%
- Aracaju: -0,04%
A única taxa negativa foi observada em Aracaju, “principalmente devido à redução nos preços do leite longa vida (-13,03%)”. Por outro lado, a maior taxa foi registrada em Brasília, “puxada pela alta de energia elétrica (+19,36%)”, explicou o IBGE.
Por fim, vale destacar que a variação do INPC em novembro ocorreu desaceleração dos preços dos produtos alimentícios, que passaram de 0,60% para 0,55%. Da mesma forma, os produtos não alimentícios desaceleraram no mês (0,43% para 0,32%), ajudando a impulsionar a inflação.
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