Os analistas do mercado financeiro continuam elevando suas estimativas para a inflação no Brasil em 2022. A saber, inflação se refere à variação dos preços de produtos e serviços no país. E quanto mais elevada ela estiver, mais alto é o custo de vida da população, que precisa gastar cada vez mais para adquirir tais produtos e serviços.
De acordo com o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central (BC), as estimativas avançaram de 6,59% para 6,86%. Esta foi a 11ª semana consecutiva de avanço das projeções. Isso indica que os economistas do país acreditam que a população sofrerá ainda mais com os altos preços dos bens e serviços em 2022.
Para 2023, as estimativas para a inflação também avançaram (3,75% para 3,80%), assim como para 2024 (3,15% para 3,20%). Já para 2025, as projeções permaneceram estáveis em 3,00%.
Vale destacar que o relatório Focus é uma publicação semanal que traz estimativas de mais de cem instituições do mercado financeiro sobre indicadores econômicos do Brasil.
Analistas também elevam projeções para o PIB e os juros em 2022
A publicação também trouxe as novas projeções dos analistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em suma, o mercado financeiro manteve estáveis as estimativas para o PIB neste ano em 0,50%. Da mesma forma, as projeções para os três anos seguintes ficaram estáveis em 1,30%, 2,00% e 2,00%, respectivamente.
Para o dólar, os analistas reduziram suas estimativas nesta atualização, de R$ 5,30 para R$ 5,25. Para 2023, também houve redução das projeções (R$ 5,22 para R$ 5,20), mas as taxas ficaram inalteradas para 2024 (R$ 5,20) e 2025 (R$ 5,20).
Por fim, os analistas acreditam que a taxa básica de juros do país, a Selic, ficaram em 13,00% ao ano no final de 2022. Em síntese, o BC se reuniu há duas semanas para definir os juros do Brasil. Na reunião, o BC decidiu elevar a Selic para 11,75%, maior patamar desde abril de 2017.
Para 2023, as estimativas para a taxa de juros também se mantiveram, em 9,00% ao ano, assim como para 2024 (7,50% ao ano) e 2025 (7,00% ao ano).
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