A inflação na Espanha variou 0,2% em novembro deste ano na comparação com o mês anterior. Com o acréscimo do resultado, a taxa inflacionária acumulada em 12 meses chegou passou de 5,4% em outubro para 5,6% em novembro.
A saber, esse é o maior patamar do indicador desde setembro de 1992, ou seja, há 29 anos que o país não registrava uma inflação tão alta. Os dados fazem parte da primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgado na última segunda-feira (29).
Em resumo, a forte variação no mês ocorreu, principalmente, por causa do aumento do preço dos alimentos e combustíveis no país. Aliás, nem mesmo o recuo registrado pelo preço da energia elétrica conseguiu impedir o avanço da inflação no mês.
Além disso, os altos preços dos produtos petrolíferos também ajudam a impulsionar a inflação, não só na Espanha, mas em todo o planeta. Isso ocorre devido à retomada econômica global, visto que há a demanda segue em crescimento.
Inflação na zona do euro também segue elevada
De acordo com o instituto de estatísticas da União Europeia, Eurostat, a inflação na zona do euro saltou de 3,4% em setembro para 4,1% em outubro. A expectativa dos analistas é que a taxa alcance os 4,5% em novembro.
Vale destacar que a inflação atual na zona do euro é a maior desde 1999. A saber, este foi o ano de introdução da moeda única na zona do euro. Segundo o Banco Central Europeu (BCE), o nível elevado da taxa inflacionária na região acontece devido à pandemia da Covid-19 e a todos os impactos provocados por ela.
Aliás, o BCE vem sofrendo mais pressões nos últimos tempos para reduzir os estímulos na economia da zona do euro. Como a inflação segue muito elevada, os bancos centrais tendem a elevar os juros básicos para desaquecer a economia e impedir mais elevações da inflação. Contudo, alguns especialistas afirmam que essa taxa elevada é apenas transitória. Por isso que os estímulos continuam.
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