O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 22 de novembro variou 0,96%, taxa 0,11 ponto percentual (p.p.) maior que a da semana anterior (0,85%). A saber, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (24).
Em resumo, a inflação acelerou em seis das sete capitais pesquisadas. Isso ocorreu novamente devido ao impacto positivo do grupo transporte, cuja taxa subiu de 2,55% para 2,98%. Na semana, o item gasolina se destacou mais uma vez e impulsionou o grupo ao subir de 6,14% para 7,28%.
Brasília se tornou a capital com a taxa mais elevada entre os locais pesquisados. A capital federal registrou avanço de 0,58 ponto percentual (p.p.) na quadrissemana, passando de 0,87% para 1,45%.
Em seguida, ficaram Recife (1,06% para 1,25%), Rio de Janeiro (0,87% para 1,07%), Salvador (0,85% para 0,97%), Belo Horizonte (0,74% para 0,87%) e São Paulo (0,84% para 0,86%). Por outro lado, a única queda nesta atualização veio de Porto Alegre, cuja taxa recuou de 0,81% para 0,75%.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta quarta teve fechamento no último dia 22. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou a última semana de outubro e as três primeiras de novembro. Assim, os próximos dados divulgados em 2 de dezembro irão considerar todas as semanas de novembro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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