O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 15 de outubro variou 1,29%, taxa 0,14 ponto percentual (p.p.) menor que a da semana anterior (1,43%). A saber, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações na última terça-feira (19).
Em resumo, a inflação desacelerou em todas as sete capitais pesquisadas. Aliás, o principal impacto negativo veio novamente do grupo habitação, cuja taxa recuou de 2,03% para 1,34%. Isso ocorreu devido ao forte decréscimo do item tarifa de eletricidade residencial, que caiu de 6,35% para 3,93%.
Porto Alegre continuou com a taxa mais elevada, mesmo recuando na semana (1,86% para 1,58%). Os outros decréscimos foram os seguintes: Belo Horizonte (1,52% para 1,45%), Rio de Janeiro (1,41% para 1,40%), São Paulo (1,43% para 1,30%), Recife (1,38% para 1,15%), Brasília (1,13% para 0,93%) e Salvador (0,89% para 0,79%). Os recuos variaram entre 0,28 e 0,01 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta segunda teve fechamento no último dia 15. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as duas últimas semanas de setembro e as duas primeiras de outubro. Assim, os próximos dados divulgados em 26 de outubro irão considerar a última semana de setembro e as três primeiras de outubro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
Leia Mais: Monitor do PIB brasileiro tomba 1,0% em agosto, aponta FGV