O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 15 de dezembro variou 1,07%, taxa 0,11 ponto percentual (p.p.) menor que a da semana anterior (1,18%). Apesar do decréscimo, o indicador continua acumulando uma variação expressiva de 9,89% nos últimos 12 meses. A saber, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (17).
Em resumo, a inflação desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas. Isso ocorreu devido ao impacto negativo do grupo transportes, cuja taxa recuou de 2,92% para 2,00%. Na semana, o item gasolina se destacou e puxou o grupo para baixo, ao cair de 6,57% para 4,13%.
Brasília permaneceu como a capital com a taxa mais elevada entre os locais pesquisados. A capital federal registrou uma queda de 0,21 ponto percentual (p.p.) na quadrissemana, passando de 2,01% para 1,80%.
Os outros decréscimos vieram de: Recife (1,81% para 1,74%), Rio de Janeiro (1,46% para 1,29%), Salvador (1,31% para 1,23%), Belo Horizonte (1,10% para 1,06%) e São Paulo (0,79% para 0,49%). As quedas variaram de 0,30 a 0,04 p.p. Por outro lado, Porto Alegre subiu na semana, passando de 1,05% para 1,27%.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta sexta teve fechamento no último dia 15. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as duas últimas semanas de novembro e as duas primeiras de dezembro. Assim, os próximos dados divulgados em 27 de dezembro irão considerar a última semana de novembro e as três primeiras de dezembro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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