O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 7 de outubri variou 1,43%, mesma taxa que a registrada na semana anterior. A saber, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (13).
Em resumo, a inflação desacelerou em quatro das sete capitais pesquisadas. No entanto, a taxa se manteve estável, mesmo com a maioria dos locais registrando decréscimo.
Nesta semana, o principal impacto veio do grupo educação, leitura e recreação, cuja taxa saltou de 2,90% para 4,14%. Isso ocorreu devido a forte aceleração do item passagem aérea, que subiu 22,70% para 27,47%. Em contrapartida, o grupo habitação recuou de 2,59% para 2,03%, puxado pelo item tarifa de eletricidade residencial, que desacelerou de 8,52% para 6,35%.
Porto Alegre continuou com a taxa mais elevada, mesmo recuando na semana (2,02% para 1,86%). Os outros decréscimos vieram de São Paulo (1,44% para 1,43%), Recife (1,49% para 1,38%) e Brasília (1,26% para 1,13%) e variaram entre 0,13 e 0,01 ponto percentual (p.p.).
Assim, os avanços na quadrissemana ficaram com Belo Horizonte (1,32% para 1,52%), Rio de Janeiro (1,18% para 1,41%) e Salvador (0,84% para 0,89%). A aceleração nestas capitais variou entre 0,23 e 0,05 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta segunda teve fechamento no último dia 7. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as três últimas semanas de setembro e a primeira de outubro. Assim, os próximos dados divulgados em 19 de outubro irão considerar as duas últimas semanas de setembro e as duas primeiras de outubro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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