O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 31 de janeiro deste ano variou 0,27%. Essa taxa é resultado da retração de 0,15 ponto percentual (p.p.) em relação à última divulgação, quando o IPC-S variou 0,42%. Aliás, esta é a sexta desaceleração seguida da inflação medida pelo indicador, após uma sequência de cinco avanços. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira (2).
Em resumo, a inflação apresentou decréscimo em seis das sete capitais pesquisadas. A saber, as maiores retrações percentuais vieram de: Belo Horizonte (0,51% para 0,16%), Salvador (0,33% para 0,03%), Rio de Janeiro (0,37% para 0,13%) e Recife (0,70% para 0,52%). As respectivas quedas de 0,35 p.p., 0,30 p.p., 0,24 p.p. e 0,18 p.p. superaram a desaceleração nacional no período (0,15 p.p.). As outras capitais que também tiveram decréscimo em sua taxa, mas não superaram a queda geral do IPC-S, foram Porto Alegre (0,66% para 0,49%), caindo também 0,15 p.p., e São Paulo (0,33% para 0,29%), com leve queda de 0,04 p.p. Por outro lado, Brasília registrou novamente alta, passando de 0,06% para 0,12%.
Entenda o IPC-S
Em resumo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. Aliás, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
Em outras palavras, para o cálculo, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados. Por exemplo, o resultado divulgado hoje teve fechamento no último dia 31. Ou seja, para alcançá-lo, o cálculo considerou as quatro semanas de janeiro. Dessa forma, os próximos dados divulgados, no dia 9 de fevereiro, irão considerar as três últimas semanas de janeiro e a primeira de fevereiro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Além disso, os dados pesquisados no IPC-S ajudam a definir reajustes salariais e contratos de aluguéis.
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