O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 7 de janeiro deste ano variou 0,43%, taxa inferior a da quadrissemana anterior (0,53%). Apesar do decréscimo nesta atualização, a inflação medida pelo IPC-S nos últimos 12 meses continua expressiva, em 9,52%.
A saber, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, divulgou as informações na terça-feira (18).
Em resumo, a inflação desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas. Isso ocorreu devido ao impacto negativo do grupo habitação, cuja taxa recuou de 0,91% para 0,57%. Na semana, o item tarifa de eletricidade residencial se destacou e puxou o grupo para baixo, ao cair de 2,22% para 0,93%.
Belo Horizonte apresentou a maior taxa entre os locais pesquisados, mesmo com o decréscimo de 0,74% para 0,65%. Os outros recuos foram registrados em Salvador (0,73% para 0,58%), Porto Alegre (0,76% para 0,41%), Recife (0,64% para 0,34%), Rio de Janeiro (0,43% para 0,30%) e Brasília (0,22% para 0,02%). Os decréscimos variaram entre 0,35 e 0,13 p.p.
O único avanço ocorreu em São Paulo, onde a taxa passou de 0,37% para 0,52%, limitando a queda do IPC-S na quadrissemana.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta terça teve fechamento no último dia 15. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as duas últimas semanas de dezembro e as duas primeiras de janeiro. Assim, os próximos dados divulgados em 25 de janeiro irão considerar a última semana de dezembro e as três primeiras de janeiro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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