O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 30 de agosto deste ano variou 0,71%. Essa taxa ficou 0,04 ponto percentual (p.p.) menor que o nível registrado na semana anterior (0,75%). A saber, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (2).
Em resumo, a inflação desacelerou em cinco das sete capitais pesquisadas. As únicas exceções foram Recife, cuja taxa subiu de 1,06% para 1,19%, e Rio de Janeiro, onde a taxa avançou de 0,52% para 0,65%. Em contrapartida, a inflação desacelerou nas outras cinco capitais.
O recuo mais expressivo veio de Salvador (0,40% para 0,25%) onde a taxa caiu 0,15 p.p. Em seguida, ficaram: São Paulo (0,74% para 0,65%), Brasília (0,71% para 0,64%), Porto Alegre (1,22% para 1,17%) e Belo Horizonte (0,35% para 0,33%), com recuos entre 0,09 e 0,02 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta terça teve fechamento no último dia 30. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou todas as semanas de agosto. Assim, os próximos dados divulgados em 9 de setembro irão considerar as três últimas semanas de agosto e a primeira de setembro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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