O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 7 de janeiro deste ano variou 0,53%, taxa levemente menor que a da semana anterior (0,57%). Apesar do decréscimo nesta atualização, a inflação medida pelo IPC-S nos últimos 12 meses acelerou de 9,34% para 9,63%.
A saber, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira (11).
Em resumo, a inflação desacelerou em cinco das sete capitais pesquisadas. Isso ocorreu mais uma vez devido ao impacto negativo do grupo transportes, cuja taxa recuou de 0,28% para -0,08%. Na semana, o item gasolina se destacou e puxou novamente o grupo para baixo, ao cair de -0,36% para -1,16%.
Porto Alegre permaneceu com a maior taxa entre os locais pesquisados, mesmo com a taxa caindo de 0,93% para 0,76%. Os outros recuos foram registrados em Salvador (0,75% para 0,73%), Recife (0,87% para 0,64%), Rio de Janeiro (0,51% para 0,43%) e Brasília (0,59% para 0,22%). Os decréscimos variaram entre 0,37 e 0,02 p.p.
Os únicos avanços ocorreram em São Paulo (0,25% para 0,37%) e Belo Horizonte (0,64% para 0,74%), com avanços de 0,12 e 0,10 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta terça teve fechamento no último dia 7. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as três últimas semanas de dezembro e a primeira de janeiro. Assim, os próximos dados divulgados em 18 de janeiro irão considerar as duas últimas semanas de dezembro e as duas primeiras de janeiro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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