O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 15 de julho deste ano variou 0,88%. Essa taxa ficou 0,08 ponto percentual (p.p.) acima do nível registrado na semana passada (0,80%). A saber, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta segunda-feira (19).
Em resumo, o item passagem aérea figura como o principal fator que impulsionou o resultado na semana. Isso porque a taxa do item disparou de 22,83% para 31,52%. Vale destacar que a taxa estava em -6,72% três semanas atrás, o que mostra a retomada gradual do setor aéreo nestas últimas semanas.
Além disso, a FGV também informou que inflação acelerou em todas as sete capitais pesquisadas. A propósito, o maior avanço veio do Recife (0,88% para 1,13%), cuja taxa disparou 0,25 p.p., superando mais de três vezes o aumento nacional.
Na sequência, ficaram: Rio de Janeiro (0,83% para 0,99%), Brasília (1,05% para 1,13%), Belo Horizonte (0,76% para 0,83%) e São Paulo (0,83% para 0,88%), cujas taxas variaram entre 0,16 e 0,05 p.p. Com isso, os avanços menos expressivos vieram de Porto Alegre (0,64% para 0,65%) e Salvador (0,77% para 0,78%).
Entenda o IPC-S
Em suma, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado hoje teve fechamento no dia 15 de julho. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as duas últimas semanas de junho e as duas primeiras de julho. Assim, os próximos dados divulgados em 26 de julho irão considerar a última semana de junho e as três primeiras de julho. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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