O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 30 de outubro variou 0,77%, taxa 0,28 ponto percentual (p.p.) menor que a da semana anterior (1,05%). A saber, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (4).
Em resumo, a inflação desacelerou em todas as sete capitais pesquisadas. Aliás, o principal impacto negativo veio novamente do grupo transporte, cuja taxa caiu pela metade, de 3,13% para 1,57%. Isso ocorreu devido ao forte decréscimo do item passagem aérea, que desacelerou de 20,44% para 9,97%.
Porto Alegre continuou com a taxa mais elevada (1,43% para 0,96%), apesar do forte decréscimo de 0,47 p.p. As outras variações foram as seguintes: Rio de Janeiro (1,17% para 0,92%), Belo Horizonte (1,05% para 0,80%), São Paulo (1,02% para 0,78%), Recife (1,02% para 0,69%), Salvador (0,67% para 0,56%) e Brasília (0,60% para 0,44%). Os recuos variaram entre 0,33 e 0,06 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta quinta teve fechamento no último dia 30. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou todas as semanas de outubro. Assim, os próximos dados divulgados em 9 de novembro irão considerar as três últimas semanas de outubro e a primeira de novembro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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