O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 15 de março deste ano variou 0,88%. Essa taxa é resultado da alta de 0,21 ponto percentual (p.p.) da inflação em relação à última divulgação, quando o IPC-S variou 0,67%. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (17).
Em resumo, a inflação subiu em seis das sete capitais pesquisadas. A saber, os maiores avanços percentuais vieram de: Brasília (0,70% para 1,21%), São Paulo (0,71% para 1,03%) e Recife (0,66% para 0,91%), cujas altas chegaram a 0,51 p.p., 0,32 p.p. e 0,25 p.p., respectivamente. Na sequência, vieram: Belo Horizonte (0,57% para 0,76%), Porto Alegre (0,66% para 0,79%) e Rio de Janeiro (0,76% para 0,78%), com avanços menos expressivos. A única exceção veio de Salvador, com queda de 0,13 p.p., ao cair de 0,54% para 0,41%.
Entenda o IPC-S
Em resumo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. Aliás, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
Em outras palavras, para o cálculo, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados. Por exemplo, o resultado divulgado hoje teve fechamento no último dia 15. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as duas últimas semanas de fevereiro e as duas primeiras de março. Dessa forma, os próximos dados divulgados, no dia 23 de março, irão considerar a última semana de fevereiro e as três primeiras de março. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Além disso, os dados pesquisados no IPC-S ajudam a definir reajustes salariais e contratos de aluguéis.
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