O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 31 de dezembro de 2020 variou 1,07%. Essa taxa é resultado da retração de 0,14 ponto percentual (p.p.) em relação à última divulgação, quando o IPC-S variou 1,21%. Aliás, esta é a segunda desaceleração seguida da inflação medida pelo indicador, após uma sequência de cinco avanços. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira, dia 5.
Em resumo, a inflação apresentou decréscimo em seis das sete capitais pesquisadas. A saber, as maiores retrações percentuais vieram de: Brasília (0,95% para 0,52%) e Belo Horizonte (1,47% para 1,22%). Em seguida, vieram, Salvador (1,24% para 1,03%), São Paulo (1,03% para 0,89%), Recife (1,62% para 1,50%) e Rio de Janeiro (1,25% para 1,17%). Apenas em Porto Alegre que a inflação apresentou avanço, passando de 1,33% para 1,40%.
Entenda o IPC-S
Em resumo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. Aliás, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
Em outras palavras, para o cálculo, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados. Por exemplo, o resultado divulgado hoje teve fechamento no último dia 31. Ou seja, para alcançá-lo, o cálculo considerou as quatro semanas de dezembro. Dessa forma, a divulgação dos próximos dados divulgados, que acontecerá dia 11 de janeiro, irá considerar as três últimas semanas de dezembro e a primeira de janeiro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Além disso, os dados pesquisados no IPC-S ajudam a definir reajustes salariais e contratos de aluguéis.
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