O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 15 de setembro subiu 1,10%. Essa taxa ficou 0,19 ponto percentual (p.p.) maior que o nível registrado na semana anterior (0,91%). A saber, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (17).
Em resumo, a inflação acelerou em todas as sete capitais pesquisadas. O principal impacto veio novamente do grupo habitação (1,13% para 1,77%), cuja taxa acelerou mais uma vez devido à tarifa de eletricidade residencial, que subiu 2,15% para 4,48%.
Com isso, a inflação subiu em todas as capitais. Recife continuou com a taxa mais elevada, apesar de o avanço ter sido pouco expressivo, de 0,08 p.p. (1,63% para 1,71%). Em seguida, ficou Porto Alegre, cuja inflação passou de 1,41% para 1,66%, alta três vezes maior que a do Recife, de 0,24 p.p.
Já as outras variações foram as seguintes: Brasília (0,84% para 1,04%), São Paulo (0,83% para 1,01%), Rio de Janeiro (0,73% para 0,88%), Belo Horizonte (0,59% para 0,84%) e Salvador (0,38% para 0,54%). Os avanços das capitais variaram entre 0,25 e 0,15 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta sexta teve fechamento no último dia 15. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as duas últimas semanas de agosto e as duas primeiras de setembro. Assim, os próximos dados divulgados em 24 de setembro irão considerar a última semana de agosto e as três primeiras de setembro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
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