O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 22 de setembro subiu 1,27%. Essa taxa ficou 0,17 ponto percentual (p.p.) maior que o nível registrado na semana anterior (1,10%). A saber, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (24).
Em resumo, a inflação acelerou em seis das sete capitais pesquisadas. O principal impacto veio novamente do grupo habitação (1,77% para 2,15%), cuja taxa acelerou mais uma vez devido à tarifa de eletricidade residencial, que subiu 4,48% para 6,27%.
Com isso, a inflação subiu em quase todas as capitais. Porto Alegre passou a apresentar a taxa mais elevada, ap avançar de 1,66% para 1,78% na quadrissemana. Já a inflação no Recife, que teve a maior variação nas últimas semanas, foi a única a desacelerar no período (1,71% para 1,55%).
Além disso, os outros avanços foram as seguintes: São Paulo (1,01% para 1,25%), Belo Horizonte (0,84% para 1,14%), Brasília (1,04% para 1,12%), Rio de Janeiro (0,88% para 1,05%) e Salvador (0,54% para 0,66%). A aceleração da taxa nas capitais variou entre 0,24 e 0,10 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta sexta teve fechamento no último dia 22. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou a última semana de agosto e as três primeiras de setembro. Assim, os próximos dados divulgados em 4 de setembro irão considerar apenas as semanas de setembro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
Leia Mais: Inflação em Curitiba é a maior entre os locais pesquisados em setembro