Os analistas do mercado financeiro reduziram mais uma vez as suas projeções para a inflação no Brasil em 2022. A saber, a taxa caiu de 7,67% para 7,54% em relação à semana passada. Isso indica que os aumentos dos preços de bens e serviços deverão ficar menos intensos no país nos últimos meses deste ano.
Por outro lado, as estimativas para a inflação em 2023 subiram de 5,09% para 5,20%. Já em relação aos dois anos seguintes, as taxas permaneceram estáveis, em 3,30% para 2024 e 3,00% para 2025.
Os dados fazem parte do relatório Focus, que revela as projeções de mais de cem instituições do mercado financeiro sobre indicadores econômicos do Brasil. O Banco Central (BC) divulgou o relatório nesta segunda-feira (18).
Vale destacar que a inflação do país é dada através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acelerou em junho e chegou a 11,89% no acumulado dos últimos 12 meses. No entanto, a expectativa é que o IPCA perca força na segunda metade deste ano. Por isso que as projeções para a inflação continuam desacelerando.
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Analistas elevam projeções para o PIB em 2022
A publicação também trouxe as novas projeções dos analistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em suma, o mercado financeiro elevou novamente as projeções para a economia do país neste ano, de 1,59% para 1,75%, terceira alta seguida.
Aliás, esse avanço mostra que o PIB brasileiro segue se recuperando dos impactos provocados pela pandemia da covid-19 e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, fatos que afetam todo o planeta.
Para os três anos seguintes, a estimativa de crescimento do PIB do Brasil se manteve estável. Assim, a economia deverá crescer 0,50% em 2023, 1,80% em 2024 e 2,00% em 2025.
Da mesma forma, os analistas do mercado financeiro também mantiveram suas projeções para a cotação do dólar em 2022, que deverá encerrar o ano a R$ 5,13. Atualmente, o dólar está cotado acima de R$ 5,35.
Por fim, os analistas estimam que a taxa básica de juros do país, a Selic, terminará 2022 a 13,75% ao ano, mesma taxa das últimas quatro atualizações. Em síntese, o BC se reuniu no mês passado para definir os juros do Brasil e decidiu elevar a Selic para 13,25% ao ano, maior patamar desde 2016.
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