O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do Brasil, variou de 0,89% em agosto deste ano. Esse patamar ficou 0,17 ponto percentual (p.p.) maior que a taxa registrada no mês anterior (0,72%).
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (25). A pesquisa também apontou que o IPCA-15 passou a acumular alta de 5,81% em 2021 e de 9,30% nos últimos 12 meses.
Em resumo, a pesquisa da inflação é realizada nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A propósito, o indicador analisa dados de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação acelerou em 8 dos 11 locais pesquisados, continuando positiva em todos eles. E quem liderou o ranking em julho foi Goiânia, com a maior taxa registrada, ao disparar de 0,56% para 1,34% no mês. A capital possui o sétimo maior peso entre os locais analisados, de 4,96%.
Outros quatro locais também superaram o avanço nacional em julho: Curitiba (1,19% para 1,18%), Brasília (0,38% para 1,05%), Porto Alegre (0,84% para 1,01%) e São Paulo (0,74% para 0,96%). Nesse caso, vale destacar a forte disparada em Brasília, que teve a menor variação em julho e saltou para a terceira posição em agosto.
As outras variações foram as seguintes: Fortaleza (0,73% para 0,86%), Salvador (0,74% para 0,85%), Belém (0,76% para 0,85%), Recife (0,86% para 0,76%), Rio de Janeiro (0,52% para 0,67%) e Belo Horizonte (0,56% para 0,40%).
Além disso, o IBGE informa os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo tem o maior peso do país, respondendo por 33,45% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (10,04%), Rio de Janeiro (9,77%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (7,19%). Goiânia (4,96%), Brasília (4,84%), Recife (4,71%), Belém (4,46%) e Fortaleza (3,88%) possuem as menores taxas.
Por fim, o IBGE comparou os preços coletados entre 14 de julho e 13 de agosto de 2021 com os valores vigentes de 15 de junho a 13 de julho de 2021.
Leia Mais: Confiança do consumidor recua em agosto após quatro avanços