O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do Brasil, encerrou julho deste ano com uma variação de 0,72%. Esse patamar ficou 0,11 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada em junho (0,83%).
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (23). A pesquisa também apontou que o IPCA-15 passou a acumular alta de 4,88% em 2021 e de 8,59% nos últimos 12 meses.
Em resumo, a pesquisa da inflação é realizada nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A propósito, o indicador analisa dados de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação desacelerou em 9 dos 11 locais pesquisados, mas continuou positiva em todos eles. E quem liderou o ranking em julho foi Curitiba, com a maior taxa registrada, ao passar de 1,00% para 1,19% no mês. A capital possui o quinto maior peso entre os locais analisados, de 8,09%.
Outros seis locais também superaram o avanço nacional em julho: Recife (1,08% para 0,86%), Porto Alegre (1,18% para 0,84%), Belém (0,29% para 0,76%), Salvador (1,14% para 0,74%), São Paulo (0,81% para 0,74%) e Fortaleza (0,84% para 0,73%). Nesse caso, vale destacar a forte disparada em Belém, que teve a menor variação no mês anterior. Aliás, apenas Curitiba e Belém registraram aceleração em suas taxas em julho.
As outras variações foram as seguintes: Goiânia (0,61% para 0,56%), Belo Horizonte (0,74% para 0,56%), Rio de Janeiro (0,69% para 0,52%) e Brasília (0,44% para 0,38%). Todas estas taxas desaceleram em julho e Brasília voltou a apresentar a menor taxa da inflação entre os locais pesquisados.
Além das variações, o IBGE informa os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo tem o maior peso do país, respondendo por 33,45% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (10,04%), Rio de Janeiro (9,77%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (7,19%). Goiânia (4,96%), Brasília (4,84%), Recife (4,71%), Belém (4,46%) e Fortaleza (3,88%) possuem as menores taxas.
Por fim, o IBGE comparou os preços coletados entre 15 de junho e 13 de julho de 2021 com os valores vigentes de 14 de maio a 14 de junho de 2021.
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