O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou de 1,14% em setembro deste ano. Esse patamar ficou 0,25 ponto percentual (p.p.) maior que a taxa registrada no mês anterior (0,89%). Aliás, o IPCA-15 é a a prévia da inflação oficial do Brasil.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (24). A pesquisa também apontou que o IPCA-15 passou a acumular alta de 7,02% em 2021 e de 10,05% nos últimos 12 meses.
Em resumo, a pesquisa da prévia da inflação é realizada nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A propósito, o indicador analisa dados de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação acelerou em 9 dos 11 locais pesquisados e continua positiva em todos eles. A saber, Curitiba voltou a liderar o ranking em setembro, tirando Goiânia do primeiro lugar. A inflação na capital paranaense, que possui o quinto maior peso entre os locais analisados, de 8,09%, passou de 1,18% para 1,58%.
Outros três locais também superaram o avanço nacional em setembro: Brasília (1,05% para 1,45%), Belém (0,85% para 1,33%) e Porto Alegre (1,01% para 1,32%). No entanto, o grande destaque no mês ficou com Belo Horizonte, cuja taxa disparou de 0,40% para 1,12%.
As outras variações foram as seguintes: São Paulo (0,93% para 1,13%), Rio de Janeiro (0,67% para 0,96%), Recife (0,76% para 0,95%), Goiânia (1,34% para 0,93%), Salvador (0,85% para 0,89%) e Fortaleza (0,86% para 0,68%).
Além disso, o IBGE informa os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo tem o maior peso do país, respondendo por 33,45% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (10,04%), Rio de Janeiro (9,77%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (7,19%). Goiânia (4,96%), Brasília (4,84%), Recife (4,71%), Belém (4,46%) e Fortaleza (3,88%) possuem as menores taxas.
Por fim, o IBGE comparou os preços coletados entre 14 de agosto e 14 de setembro de 2021 com os valores vigentes de 14 de julho a 13 de agosto de 2021.
Leia Mais: Confiança do consumidor cai para menor nível em cinco meses