O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou de 1,20% em outubro deste ano. Esse patamar ficou 0,06 ponto percentual (p.p.) maior que a taxa registrada no mês anterior (1,14%). Aliás, o IPCA-15 é a prévia da inflação oficial do Brasil.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira (26). A pesquisa também apontou que o IPCA-15 passou a acumular alta de 8,30% em 2021 e de 10,34% nos últimos 12 meses.
Em resumo, a pesquisa da prévia da inflação é realizada nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A propósito, o indicador analisa dados de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação acelerou em 7 dos 11 locais pesquisados e continua positiva em todos eles. A saber, Curitiba continuou liderando o ranking em outubro, assim como o fez em setembro. A inflação na capital paranaense, que possui o quinto maior peso entre os locais analisados, de 8,09%, manteve-se estável em 1,58%.
Outros dois locais também superaram o avanço nacional em outubro: São Paulo (1,13% para 1,34%) e Rio de Janeiro (0,96% para 1,22%). Enquanto isso, a variação de Porto Alegre caiu de 1,32% para 1,20%, mesma taxa registrada nacionalmente.
As outras variações foram as seguintes: Belo Horizonte (1,12% para 1,17%), Salvador (0,89% para 1,10%), Recife (0,95% para 1,04%), Fortaleza (0,68% para 1,03%), Goiânia (0,93% para 1,00%). Vale destacar que dois locais tiveram fortes decréscimos em outubro: Brasília (1,45% para 0,87%) e Belém (1,33% para 0,51%).
Além disso, o IBGE informa os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo tem o maior peso do país, respondendo por 33,45% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (10,04%), Rio de Janeiro (9,77%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (7,19%). Goiânia (4,96%), Brasília (4,84%), Recife (4,71%), Belém (4,46%) e Fortaleza (3,88%) possuem as menores taxas.
Por fim, o IBGE comparou os preços coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro de 2021 com os valores vigentes de 14 de agosto a 14 de setembro de 2021.
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