O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) variou de 0,95% em novembro deste ano. Esse patamar ficou 0,30 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada no mês anterior (1,25%). Aliás, o IPCA é a inflação oficial do Brasil.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (10). A pesquisa também apontou que o IPCA passou a acumular alta de 9,26% em 2021 e de 10,74% nos últimos 12 meses.
Em resumo, a pesquisa da inflação abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Além destas, a coleta de dados também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação acelerou em apenas 3 dos 11 locais pesquisados, mas continua positiva em todos eles, com exceção de Belém. A saber, Campo Grande passou a liderar o ranking nacional em novembro. A inflação na capital, que possui o terceiro menor peso entre os locais analisados, de 1,57%, passou de 1,05% para 1,47%.
Outros oito locais também superaram o avanço nacional em novembro: Salvador (1,22% para 1,42%), Goiânia (1,53% para 1,39%), Curitiba (1,47% para 1,07%), Fortaleza (0,96% para 1,06%), Brasília (1,25% para 1,04%), Recife (1,09% para 1,02%), Vitória (1,53% para 1,01%) e Porto Alegre (1,14% para 0,96%).
As outras variações ficaram abaixo da média nacional: Aracaju (1,14% para 0,92%), Belo Horizonte (1,22% para 0,92%), Rio de Janeiro (1,16% para 0,88%), São Paulo (1,34% para 0,86%), Rio Branco (0,99% para 0,82%) e São Luís (1,38% para 0,73%).
Belém foi a única região pesquisada a apresentar uma variação negativa em novembro, com a taxa caindo de 0,64% para -0,03%.
O IBGE também informa os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo tem o maior peso do país, respondendo por 32,28% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (9,69%), Rio de Janeiro (9,43%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (5,99%).
Já Goiânia (4,17%), Brasília (4,06%), Belém (3,94%), Recife (3,92%) e Fortaleza (3,23%) vêm na sequência. Assim, as regiões que possuem as menores taxas são: Vitória (1,86%), São Luís (1,62%), Campo Grande (1,57%), Aracaju (1,03%) e Rio Branco (0,51%).
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