O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, encerrou agosto deste ano com uma variação de 0,87%. Esse patamar ficou 0,09 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada em julho (0,96%), mas ainda assim representa o maior avanço para o mês de agosto nos últimos 21 anos.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (9). A pesquisa também apontou que o IPCA passou a acumular alta de 5,67% em 2021 e de expressivos 9,68% nos últimos 12 meses.
Em resumo, a pesquisa da inflação abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação subiu em todos os 16 locais pesquisados em agosto. E quem liderou o ranking no mês foi Brasília, cuja taxa disparou de 1,07% para 1,60%. Assim, a capital federal subiu da quarta posição em julho para a primeira em agosto.
Outros quatro locais também superaram o avanço nacional em agosto: Vitória (0,95% para 1,55%), Curitiba (1,82% para 1,13%), São Paulo (1,17% para 1,13%) e Goiânia (0,90% para 1,08%). Em contrapartida, as taxas menos expressivas no mês vieram de Fortaleza (0,96% para 0,43%), Rio Branco (0,61% para 0,49%), Belo Horizonte (0,77% para 0,53%) e Aracaju (0,65% para 0,58%).
Além das variações, o IBGE informa os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo tem o maior peso do país, respondendo por 24,60% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (10,35%), Rio de Janeiro (9,38%), Salvador (7,92%), Curitiba (7,37%), Porto Alegre (7,15%), Belém (6,95%), Recife (5,60%), Fortaleza (5,16%) e Goiânia (4,43%)
Por fim, as menores taxas são de: São Luís (3,47%), Brasília (1,97%), Vitória (1,91%), Campo Grande (1,73%), Aracaju (1,29%) e Rio Branco (0,72%).
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