O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,54% em janeiro deste ano. Esse valor ficou 0,19 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em dezembro do ano passado (0,73%). Embora tenha tido decréscimo, a taxa é a mais elevada para um mês de janeiro desde 2016, quando o índice atingiu 1,27%. Aliás, o IPCA é a inflação oficial do Brasil.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (9). A pesquisa também apontou que o IPCA passou a acumular alta de 10,38% em 12 meses, superando os 10,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em resumo, a pesquisa da inflação abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados em janeiro
De acordo com o IBGE, a inflação desacelerou em 11 dos 16 locais pesquisados em janeiro, mas se manteve positiva em 15 deles. E quem liderou o ranking no mês foi Aracaju, cuja taxa teve leve recuo de 0,92% para 0,90%. A saber, a taxa ficou bem acima da média nacional.
Outros dez locais também superaram o avanço nacional em janeiro: Rio Branco (1,18% para 0,87%), Salvador (1,04% para 0,86%), Belo Horizonte (0,75% para 0,80%), Goiânia (0,58% para 0,74%), Fortaleza (0,55% para 0,73%), Belém (0,95% para 0,65%), São Paulo (0,70% para 0,63%), Campo Grande (0,47% para 0,62%), Rio de Janeiro (0,70% para 0,60%) e Vitória (0,73% para 0,57%).
Por outro lado, quatro locais tiveram variações menos expressivas que a taxa nacional em janeiro: Porto Alegre (0,83% para -0,53%), único local a apresentar uma taxa negativa no mês, Recife (1,05% para 0,41%), Curitiba (0,51% para 0,47%) e Brasília (0,46% para 0,49%). Já São Luís apresentou a mesma variação da taxa nacional ao cair de 0,94% para 0,54%.
Vale destacar os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo responde por 32,28% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (9,69%), Rio de Janeiro (9,43%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (5,99%).
Já Goiânia (4,17%), Brasília (4,06%), Belém (3,94%), Recife (3,92%) e Fortaleza (3,23%) vêm na sequência. Assim, as regiões que possuem as menores taxas são: Vitória (1,86%), São Luís (1,62%), Campo Grande (1,57%), Aracaju (1,03%) e Rio Branco (0,51%).
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