O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,31% em novembro de 2021, taxa inferior à variação de outubro (2,26%). A saber, o índice corresponde à inflação na indústria do país. Com o acréscimo do resultado de novembro, o indicador expandiu sua alta acumulada em 2021, de 26,57% para 28,36%.
Em 12 meses, a inflação acumulada pelo IPP chega a 28,86%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (5).
Em resumo, os preços de 17 das 24 atividades pesquisadas ficaram positivos em novembro. A propósito, o índice analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, medindo a evolução de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.
Ao mesmo tempo, o levantamento engloba informações por segmentos, como atividades e categorias econômicas. Dessa forma, abrange bens de capital, intermediários e de consumo separadamente. Os subgrupos de bens duráveis e não-duráveis também passam por análise.
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De acordo com o IBGE, as indústrias de transformação desaceleraram em novembro (2,55% para 1,73%). Já a inflação nas indústrias extrativas ficou ainda negativa no mês (-2,18% para -5,21%). Estes resultados enfraqueceram o IPP em novembro.
Ainda assim, diversas atividades seguem acumulando fortes variações em 2021. As mais expressivas vêm de: refino de petróleo e produtos de álcool (71,04%), outros produtos químicos (60,03%), metalurgia (46,45%) e madeira (38,51%).
Por sua vez, os setores que exerceram as maiores influências no IPP em 2021, até agora, foram de: refino de petróleo e produtos de álcool (5,99 p.p.), outros produtos químicos (4,81 p.p.), alimentos (3,99 p.p.) e metalurgia (3,04 p.p.).
Já em relação às grandes categorias econômicas, a maior variação em novembro veio dos bens intermediários (1,40%). As taxas dos bens de capital e dos bens de consumo ficaram bem semelhantes, em 1,19% e 1,18%, respectivamente. Aliás, a taxa dos bens de consumo é uma média dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (1,29%) e bens de consumo duráveis (0,64%).
Por fim, esse é o 28º aumento consecutivo da inflação na indústria na comparação mês a mês. Isso quer dizer que os preços estão ficando mais caros desde agosto de 2019, sem recuarem em nenhum mês.
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