A indústria brasileira cresceu 2,0% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Esse resultado foi possível graças ao aumento apresentado por duas das quatro grandes categorias econômicas industriais. Estas elevações foram suficientes pra compensar as perdas das outras duas categorias.
Além disso, 18 dos 26 ramos de atividades também tiveram alta no período, bem como 52 dos 79 grupos e 57,9% dos 805 produtos pesquisados. A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (5).
De acordo com o IBGE, as principais influências positivas vieram de máquinas e equipamentos (17,7%), produtos de metal (12,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%), produtos de minerais não-metálicos (11,5%) e produtos de borracha e de material plástico (9,5%). Também contribuíram para o resultado no período: produtos químicos (5,4%), produtos têxteis (21,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,3%), metalurgia (3,6%), celulose, papel e produtos de papel (4,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,7%) e couro, artigos para viagem e calçados (6,4%).
Veja mais detalhes sobre as categorias
Vale ressaltar que, entre os oito ramos negativos em janeiro, os destaques ficaram com: produtos alimentícios (-5,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,5%) e outros equipamentos de transporte (-36,7%). A saber, estes itens exerceram as maiores influências negativas nas suas atividades.
Entre as categorias econômicas, os bens de capital dispararam 17,0%. Esse avanço expressivo liderou os ganhos entre as categorias. Da mesma forma, o segmento de bens intermediários também registraram crescimento no período, mas de maneira menos intensa, chegando a 2,3%. Ambos os avanços superaram a média nacional, que cresceu 2,0% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2020.
Em contrapartida, os setores produtores de bens de consumo duráveis (-4,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,4%) registraram taxas negativas no primeiro mês deste ano.
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