A indústria brasileira cresceu 10,5% em março deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Esse resultado aconteceu, principalmente, graças à alta das quatro grandes categorias econômicas industriais pesquisadas.
Além disso, 20 dos 26 ramos de atividades também tiveram alta no período, bem como 64 dos 79 grupos e 69,6% dos 805 produtos pesquisados. A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta semana.
De acordo com o IBGE, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (19,2%), máquinas e equipamentos (27,5%), produtos de minerais não metálicos (27,7%), produtos de metal (24,5%), produtos de borracha e de material plástico (20,3%) e metalurgia (10,9%).
Também vale destacar o desempenho de: confecção de artigos do vestuário e acessórios (36,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (20,7%), bebidas (14,5%), outros produtos químicos (7,7%), produtos têxteis (29,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (17,0%), produtos de madeira (32,4%), couro, artigos para viagem e calçados (27,0%) e móveis (35,8%).
Por outro lado, o grande destaque negativo da indústria, dentre os seis ramos de atividades que caíram no período, veio de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%).
Veja mais detalhes sobre as categorias
Entre as categorias econômicas, os bens de capital dispararam 29,6% no mês. Esse avanço expressivo liderou os ganhos entre as categorias. Aliás, esta é a sétima taxa positiva seguida do segmento nessa base comparativa e o crescimento mais intenso desde dezembro de 2020 (35,3%).
Em seguida veio o grupo de bens de consumo duráveis, que cresceu 12,0% em março. A alta ocorre após as quedas registradas em janeiro (-3,8%) e fevereiro (-8,2%). Isso quer dizer que o avanço do mês compensou as perdas anteriores.
Por fim, os bens intermediários subiram 9,9% em março e emendou a nona alta seguida nessa base comparativa. A propósito, este foi o maior avanço desde julho de 2010 (10,6%). E a alta menos intensa ficou com bens de consumo semi e não duráveis (6,2%), que veio após as quedas de janeiro (-0,7%) e fevereiro (-1,6%).
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