A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta sexta-feira (17) os dados mais recentes da Sondagem Indústria da Construção. Esse levantamento traz informações sobre o nível de atividade e emprego do setor, bem como em relação à confiança dos empresários com o futuro.
Após quatro resultados positivos nos últimos cinco meses, o nível de atividade na indústria da construção recuou para 48,5 pontos. Dessa forma, o indicador voltou a ficar abaixo da linha dos 50 pontos. Esse é o nível de neutralidade e separa o aumento da queda no período.
Em outras palavras, níveis superiores a 50 pontos indicam crescimento do indicador, enquanto patamares inferiores refletem a queda destes setores. Aliás, a indústria da construção sofreu em 2021 com muitos resultados negativos, mas está se mantendo em nível de crescimento na maior parte dos últimos meses.
Da mesma forma, o indicador de emprego também ficou abaixo de 50 pontos no mês. Em resumo, o índice do número de empregados ficou em 49 pontos, após atingir 50,3 pontos em outubro. Inclusive, os únicos resultados positivos em 2021 ocorreram em junho (50,2 pontos), julho (50,0 pontos) e outubro.
Por outro lado, o setor continua com um alto nível de utilização de sua capacidade. Em novembro, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) permaneceu em 66%, patamar superior à média dos últimos sete anos e equivalente ao nível observado em novembro de 2014.
Confiança da construção avança em dezembro
A CNI também revelou que o o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da Indústria de Construção subiu 0,6 ponto em dezembro, para 55,5 pontos. Assim, ficou ainda mais distante da linha dos 50 pontos e revelou o aumento da confiança dos empresários, mesmo que abaixo do nível de dezembro de 2020.
Em suma, a percepção sobre as condições atuais seguiram negativas para os empresário da indústria da construção (47,8 pontos). Aliás, a percepção ficou negativas em nove dos 12 meses de 2021. Em contrapartida, o índice de expectativas subiu 0,8 ponto em dezembro, para 59,4 pontos. A saber, o índice está acima da média histórica e revela otimismo dos empresários.
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