A pandemia acompanhada com diminuição do uso de gasolina e gás para a locomoção fez com que as ações da Indústria automobilística e petrolífera decaíssem de forma intensa. Com o dólar alto, deixa as importações quase que inviáveis para as marcas que já estavam “na beira do precipício econômico”. A Ford é um grande exemplo disso, anunciou que sairia do Brasil no dia 11 de janeiro, deixando mais de cinco mil desempregados. Já no caso da Shell, pretendem demitir mais de dois mil funcionários na tentativa de diminuir o rombo de US$ 21,7 bilhões em seus caixas.
Segundo a Anfavea, representante das montadoras de veículos, o mês de janeiro começou com 11,5% negativo. Considerando o valor preocupante, a produção não está cobrindo os gastos. Para Luiz Carlos Moraes, presidente, a possível causa disso seria o fim do auxílio emergencial acompanhado com as altas cargas tributárias.
“Custo Brasil” é maior entrave – Indústria automobilística
A Anfavea, na maior parte do tempo, dedicou boa parte das reuniões para abordar sobre o “custo Brasil” e não sobre os custos das empresas. Afirmam que a carga tributária chega a ser maior que 44% do valor do veículo em modelos com motor acima de 2.0 litros. Sem contar ainda que o valor não inclui os juros juntamente com o IPVA anual. Para eles, a situação não está somente prejudicando as montadoras, mas também o cidadão que deseja comprar um automóvel.
Segundo a Agência Brasil, um em cada quatro habitantes usam o ônibus como principal forma de locomoção. Talvez o valor aumente ainda mais com o atual preço de automóveis e combustível atual na Indústria automobilística. “Nós queremos um sistema tributário mais equilibrado, simplificado e transparente para toda a sociedade”, desabafa Luiz Carlos Moraes.
A Anfavea sugere que o país comece a praticar a mesma taxa que na Europa, sendo apenas de 22%. Seria ideal, segundo Carlos, que os usos com os tributos fossem mais transparentes para quem o paga.
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