Os índices norte-americanos encerraram a quinta semana consecutiva em alta. Além disso, os três principais índices de Wall Street bateram mais um recorde triplo na última sexta-feira (5). E a renovação das máximas de fechamento ocorreu devido a dados surpreendentes do mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Em resumo, o Dow Jones teve o maior avanço na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) na última sexta-feira (5), chegando aos 36.327,95 pontos. Em seguida, ficou o S&P 500, que subiu 0,37% no último pregão da semana, para 4.697,53. Já o índice Nasdaq teve alta de 0,20% e fechou o dia aos 15.971,59 pontos. Todas estas marcas são recordes para os índices.
Com o acréscimo desses resultados, o Dow Jones acumulou ganhos de 1,42% na semana. Enquanto isso, o S&P cresceu 2% e o Nasdaq teve a maior alta semanal, de 3,05%. Aliás, esse é o quinto resultado semanal positivo dos índices, que vêm quebrando recordes de fechamento nas últimas semanas.
Vale destacar que um dos principais fatores destas recentes altas é a temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos. Em suma, diversas empresas conseguiram alcançar resultados expressivos entre julho e setembro, dando gás aos investidores para buscarem ativos de risco.
Veja o que mais impactou os índices na semana
Além disso, os investidores ficaram animados com dados surpreendentes do mercado de trabalho norte-americano. A propósito, os Estados Unidos registraram a criação de 531 mil postos de trabalho em outubro, contra 312 mil vagas em setembro. Inclusive, os dados superaram as projeções de analistas, que apontavam a criação de 450 mil vagas no mês.
Todos estes dados aumentaram o otimismo, impulsionando os índices de maneira expressiva na semana. Isso porque os fortes balanços trimestrais mostraram que os consumidores estavam conseguindo driblar a alta inflação no país. Já a recuperação do mercado de trabalho reflete a retomada econômica norte-americana.
Por fim, os papéis da Pfizer figuraram novamente como o destaque do dia, disparando 10,83% na última sexta-feira. Em síntese, isso ocorreu após a farmacêutica afirmar que o seu antiviral reduz as hospitalizações provocadas pela Covid-19 em 89%. Aliás, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que o país já adquiriu esse novo remédio.
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