Os índices norte-americanos encerraram a terceira semana consecutiva em queda. A saber, os três principais índices acionários da Bolsa de Nova York estão nessa trajetória descendente desde a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos.
Em suma, os investidores acreditavam em um avanço dos juros no país já em março, quando os estímulos injetados pelo Fed na economia americana chegarão ao fim. Contudo, o avanço da variante Ômicron no país está fazendo os analistas repensarem suas previsões.
Nesse cenário, o Dow Jones acumulou perdas de 1,30% na semana e fechou a 34.265,37 pontos. Essa foi a maior queda semanal desde outubro de 2020.
Já o S&P 500 teve uma queda um pouco mais intensa na semana, de 1,89%. Nesse caso, o recuo semanal é o mais expressivo desde março de 2020, quando a OMS decretou a pandemia da Covid-19.
Embora esses dados tenham ficado bastante negativos, a situação mais crítica foi registrada pelo Nasdaq. Em resumo, o índice das grandes empresas de tecnologia acumulou perdas de 7,55% na semana. Da mesma forma que o S&P 500, esse foi o pior resultado semanal desde o início da crise sanitária.
Veja mais destaques da semana
Todos esses recuos aconteceram, principalmente, devido aos decréscimos registrados pelos seguintes índices setoriais: consumo discricionário (-8,49%), serviços de comunicação (-7,05%) e tecnologia (-6,94%). Estes foram os piores resultados da semana.
Nesta sexta-feira, o segmento de serviços de comunicação apresentou o pior desempenho, afundando 3,88%. A saber, as ações da Netflix despencaram 21,79%, após divulgação do balanço trimestral da empresa. Em síntese, os dados decepcionaram e ainda trouxeram estimativas mais tímidas para 2022.
Por fim, o setor de energia também se destacou no dia, com uma queda de 1,95%. Na semana, as perdas chegaram a 3,08%. Vale destacar que o setor avançou nos últimos dias, acompanhando o pregão. Contudo, perdeu o ímpeto e fechou a semana no vermelho.
Leia Mais: Ibovespa fecha semana em alta com investidores mais otimistas