As bolsas americanas bateram recorde triplo no pregão desta sexta-feira (9). A saber, o Dow Jones liderou os avanços no dia (1,30%), seguido pelo S&P 500 (1,13%) e pelo Nasdaq (0,98%). Com isso, todos os índices acionários fecharam em suas máximas históricas na Bolsa de Nova York.
No acumulado da semana, os três índices também conseguiram subir, mas de maneira bem mais tímida. Enquanto o Nasdaq avanço 0,43%, chegando aos 14.701,92 pontos, o S&P 500 teve ganhos de 0,40%, aos 4.369,55 pontos. Já o Dow Jones ficou com a alta menos expressiva (0,24%) e fechou aos 34.870,16 pontos.
Em resumo, o avanço firme dos índices nesta sexta sucede o forte tombo que os índices sofreram na véspera. Aliás, no penúltimo pregão da semana, as ações em Wall Street fecharam com queda expressiva. Esse resultado foi o pior em três semanas e ficou marcado pela realização de lucros devido às preocupações dos investidores com o crescimento da economia global.
O que motivou essas desconfianças foram notícias sobre a variante Delta do novo coronavírus, detectada inicialmente na Índia. Esta cepa, que é mais contagiosa e agressiva que as anteriores, vem elevando o número de casos da Covid-19 em diversos países com taxas mais baixas de imunização da população.
Semana ficou marcada pela divulgação da ata do Fed
Além disso, a semana também ficou marcada pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, em meados de junho. Na verdade, o documento não deu muita certeza sobre nada, o que, por um lado foi bom para os índices, principalmente para investidores mais receosos.
A saber, os operadores estavam ansiosos pela ata, pois queriam saber quais as possíveis decisões que o Fed tomará nos próximos meses. No entanto, o relatório não deixou claro quando os juros começarão a subir, nem quando o banco reduzirá a compra de ativos.
Todas estas medidas, adotadas em março do ano passado por causa da pandemia da Covid-19, vem fazendo a festa dos investidores. Isso acontece porque o Fed está injetando dinheiro na economia americana, que tende a escorrer para as ações de renda variável, uma vez que os juros baixos praticados não tornam os investimentos de renda fixa nem um pouco atrativos.
Por isso mesmo que os índices americanos estão renovando suas máximas históricas. Vale ressaltar que na última quarta-feira (7), o S&P 500 e o Nasdaq já haviam batido recorde de fechamento. E o recorde triplo de hoje acabou repetindo o que houve no último pregão da semana passada, quando todos os índices atingiram suas máximas, até então.
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