As bolsas americanas seguiram direções opostas no último pregão do primeiro semestre de 2021. Enquanto o S&P 500 subiu 0,21% e emendou o seu quinto recorde seguido de fechamento, o Nasdaq recuou 0,17% na sessão. Já o Dow Jones registrou a maior alta entre os índices, de 0,61%.
Com o acréscimo destes resultados, os índices conseguiram acumular um forte avanço no primeiro semestre deste ano, A saber, o S&P 500 apresentou o avanço mais expressivo (14,50%), seguido pelo Dow Jones (12,72%) e o Nasdaq (12,53%). Não importa a posição, todos os três índices dispararam no período.
Em resumo, a principal razão para o forte impulso das bolsas no semestre veio da recuperação econômica dos Estados Unidos. O otimismo dos investidores com dados cada vez mais positivos, aliado ao avanço da vacinação contra a Covid-19 no país, só poderia puxar os índices pra cima.
Veja detalhes do desempenho dos índices no semestre
Em primeiro lugar, dados mais recentes mostram que 150 milhões de pessoas estão completamente imunizadas nos EUA. Com isso, as medidas restritivas estão reduzindo gradativamente, com diversos locais onde não é mais obrigatório o uso de máscaras.
Além disso, os economistas apontam que deve haver um crescimento de 683 mil vagas de trabalho criadas nos EUA em maio e de 559 mil em junho. Estes resultados animam os investidores, que comemoram cada dado positivo da maior economia global.
No entanto, vale ressaltar que muitos dos operadores ficaram receosos com a reunião do Federal Reserve (Fed), banco central americano, em meados de junho. Na reunião, o banco decidiu manter estável a taxa de juros entre 0% e 0,25%, como o mercado previa.
O que os analistas não previam era a antecipação das estimativas do Fed sobre a elevação dos juros. De acordo com o banco, os juros devem voltar a subir em 2023. Contudo, as últimas projeções apontavam que isso só iria acontecer em 2024. Isso foi suficiente para preocupar os investidores que temiam novas antecipações.
Por fim, o otimismo acabou prevalecendo e refletindo nos índices acionários do país. Agora, resta saber se a boa maré continuará para as bolsas ou se a variante Delta do novo coronavírus, que segue preocupando os mercados globais recentemente, conseguirá derrubar novamente os índices em todo o mundo.
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