O índice Dow Jones encerrou esta quarta-feira (10) na sua máxima histórica de fechamento. Isso aconteceu após a leve queda de 0,3% do último pregão (9). Por outro lado, o Nasdaq recuou nesta sessão e interrompeu uma sequência de quatro altas seguidas. Nesse caso, os sinais de fadiga ficaram mais fortes que o ímpeto dos investidores.
Em resumo, os mercados globais estiveram atentos ao progresso das negociações envolvendo o plano do governo Joe Biden. A saber, o pacote de estímulos contará com cheques diretos à população afetada pela pandemia da Covid-19 nos EUA. Vale ressaltar que o aumento no ritmo das campanhas de vacinação em diversos países elevam os ânimos dos investidores. Aliás, a recuperação da economia global também elevou o otimismo geral.
Contudo, os índices americanos acabaram oscilando durante todo o dia. Por um lado, os balanços corporativos positivos, somados ao apoio monetário e fiscal, deram força aos mercados no dia. Em contrapartida, os investidores tentaram avaliar a extensão do rali em Nova York. E, nesse cenário, os índices americanos seguiram trajetórias deferentes.
Veja as variações dos índices americanos
Em resumo, o Dow Jones voltou a subir e encerrou o dia no maior nível de sua história. O índice avançou 0,20%, a 31.437,80 pontos. Já o índice de tecnologia Nasdaq quebrou a sequência de altas e caiu 0,25% no pregão. A queda firme de 5,26% das ações da Tesla liderou as perdas do dia. Em seguida, vieram a Amazon (-0,56%), a Apple (-0,46%) e a Microsoft (-0,39%).
Por fim, o índice S&P 500 registrou leve recuo de 0,03%, puxado, também, pelo setor de tecnologia, que caiu 0,15%. No entanto, as ações do setor de consumo discricionário foram as mais negativas no dia (-0,94%). As ações dos setores financeiro (-0,06%), industrial (-0,16%), consumo básico (-0,14%) e de materiais (-0,20%) também fecharam no vermelho.
LEIA MAIS
Ibovespa opera em alta após aprovação da autonomia do Banco Central
Volume de serviços despenca 7,8% em 2020, aponta IBGE