Os índices americanos iniciaram a semana do jeito que fecharam a anterior: batendo recorde triplo. A saber, o Dow Jones liderou os avanços no dia (0,24%), mesmo avanço registrado pelo S&P 500 (0,24%), enquanto o Nasdaq (0,03%) subiu levemente. Todos estes resultados fizeram os índices renovarem suas máximas históricas de fechamento.
Em resumo, diversos fatores contribuíram para esse resultado. O primeiro deles está relacionado ao Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, que se reunirá na próxima quarta-feira (28) para discutir a política monetária do país. A propósito, o banco já afirmou repetidas vezes que só elevará os juros quando a economia norte-americana mostrar sinais de crescimento robusto.
Por isso, dados econômicos menos robustos dos EUA tendem a fazer o Fed manter a política monetária sem alterações. Dessa forma, os juros devem continuar muito baixos, bem como os estímulos na economia do país. E isso ocorre desde o início da pandemia da Covid-19.
Em suma, o objetivo destas medidas é ajudar a população americana a enfrentar os desafios provocados pela crise sanitária. E tudo o que os investidores querem é justamente isso, mais dinheiro injetado e menos juros cobrados. Os resultados dos índices americanos só comprovam isso.
China promove aperto regulatório e limita ganhos das ações de tecnologia
Além disso, os investidores também acompanharam de perto as notícias vindas da China. De acordo com a mídia estatal do país, o governo decidiu realizar um aperto regulatório sobre as empresas de tecnologia do país. Esse anúncio derrubou as ações na China, cujo principal índice acionário tombou 2,34% na sessão.
As consequências atingiram o índice tecnológico americano, o Nasdaq, que mal subiu na sessão. Isso só não ocorreu graças às expectativas envolvendo a reunião do Fed. Aliás, dados menos positivos vindos dos EUA em relação às vendas de novas moradias acabaram fortalecendo a ideia de que os juros não subirão tão cedo.
Por fim, os investidores esperam que o Fed anuncie alguma mudança na política monetária já nesta próxima reunião. Até lá, estão aproveitando para ir às compras, e os índices americanos renovam suas máximas com cada vez mais frequência.
Leia Mais: Tesla registra lucro líquido de US$ 1,14 bilhão no segundo trimestre