O Brasil encerraram julho com dados bastante positivos relacionados à sua produção. A saber, o Índice Consolidado de Dados de Produção (PMI, na sigla em inglês) brasileiro avançou de 54,6 pontos em junho para 55,2 em julho. Pelo menos é o que indicam os dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo instituto de pesquisas IHS Markit.
Esse é o nível mais forte de expansão registrado pelo índice nos últimos nove meses. E o que mais impulsionou o resultado em julho foram taxas rápidas de crescimento dos setores de manufatura e serviços. Aliás, níveis acima dos 50 pontos indicam expansão da atividade, enquanto valores menores que essa marca indicam retração.
De acordo com o IHS Markit, o abrandamento das medidas restritivas em diversos locais do país fortaleceram a produção brasileira em julho. Isso porque a demanda por produtos e serviços acabou impulsionada com estas medidas.
Além disso, o crescimento do volume de novos pedidos recebidos pelas empresas do setor privado também foi o mais forte desde outubro do ano passado. Nesse caso, o destaque ficou com o setor industrial do país, mas o instituto revelou que também houve aceleração na economia de serviços.
Veja mais detalhes do índice em julho
Segundo o IHS Markit, o Índice de Atividade de Negócios do setor de Serviços subiu de 53,9 em junho para 54,4 em julho. O avanço foi o mais forte dos últimos oito anos e meio e o segundo seguido. Em resumo, a conquista de novos clientes resultou no fortalecimento da demanda, bem como no aumento da produção no trimestre.
“A economia brasileira de serviços manteve a trajetória de crescimento em julho, com uma forte recuperação do volume de novos negócios sustentando a maior expansão da produção desde o início de 2013”, afirmou o instituto. Ao mesmo tempo, o documento cita o “recorde da série nas vendas internacionais”.
“A melhoria nas condições da demanda levou ao acúmulo conjunto mais rápido de volumes de negócios pendentes já registrados, o que, por sua vez, estimulou a criação de empregos”, acrescentou o IHS Markit. Por fim, o documento citou a elevação mais lenta dos “custos de insumos” e da “inflação da produção”. Esses dados fortaleceram o resultado trimestral.
Leia Mais: Lucro líquido da Brasken salta 136% no segundo trimestre