O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,30% em dezembro deste ano. A saber, a taxa ficou 0,41 ponto percentual (p.p.) menor que a registrada em novembro (0,71%). Com o acréscimo desse resultado, o indicador encerrou 2021 com uma variação acumulada de 14,03%.
A propósito, o índice referente à mão de obra variou 0,10% em dezembro após subir 0,28% no mês anterior. Já o componente de serviços avançou de 0,49% para 0,57% entre os meses. Nesse componente, o item refeição pronta no local de trabalho exerceu o maior impacto positivo, ao subir de 0,49% para 1,97%.
Em contrapartida, o índice de materiais e equipamentos desacelerou em dezembro, de 1,23% para 0,48%. A saber, três dos quatro componentes do índice desaceleraram no mês, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa caiu de 0,73% para -0,45%.
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta quinta-feira (23).
Seis das sete capitais pesquisadas desaceleram em dezembro
O levantamento da FGV também mostrou que seis das sete capitais pesquisadas tiveram desaceleração em suas variações em dezembro. A propósito, o único avanço veio de Porto Alegre, cuja taxa passou de 0,27% para 0,43%. Com isso, a capital gaúcha passou a apresentar a segunda maior variação entre os locais pesquisados.
Enquanto isso, as outras seis capitais tiveram queda em suas variações: Brasília (2,17% para 1,01), Rio de Janeiro (0,58% para 0,31%), Recife (0,71% para 0,29%), São Paulo (0,66% para 0,25%), Salvador (0,44% para 0,11%) e Belo Horizonte (0,30% para -0,13%), única capital com uma taxa negativa no mês. Os decréscimos variaram entre 1,16 p.p. e 0,27 p.p.
Por fim, a FGV destacou que a maior influência positiva veio do item tubos e conexões de PVC, cuja taxa saltou 0,58% para 4,80%. Em contrapartida, o recuo mais intenso foi registrado por vergalhões e arames de aço ao carbono, que passou de 0,53% para -0,79% em dezembro.
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