O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 1,24% em julho deste ano. Na comparação com o mês anterior, o índice registrou uma desaceleração de 1,06 ponto percentual (p.p.), visto que a taxa ficou em 2,30% em junho. A saber, o INCC-M variou 0,84% em julho de 2020.
Agora, o indicador passa a acumular avanço de 10,75% na parcial de 2021. Já nos últimos 12 meses, o índice tem variação de 17,35%, superando em mais de quatro vezes a taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (3,95%).
Em resumo, o INCC-M recuou graças à desaceleração dos principais componentes do índice em julho. A propósito, o índice referente à mão de obra caiu de 2,98% em junho para 1,12% em julho. Da mesma forma, o componente serviços também desacelerou (1,19% para 0,65%). Nesse componente, o item projetos exerceu o maior impacto negativo, caindo de 2,29% para 0,92%.
Seguindo a mesma trajetória, o índice referente a materiais e equipamentos recuou de 1,65% para 1,37% entre junho e julho. A saber, três dos quatro componentes do índice desaceleraram no mês, com destaque para os materiais para instalação (1,11% para 0,28%). Aliás, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta terça-feira (27).
Cinco das sete capitais pesquisadas desaceleram em julho
O levantamento da FGV também mostrou que cinco das sete capitais pesquisadas tiveram desaceleração em suas variações em julho. A propósito, as capitais foram: São Paulo (3,51% para 1,30%), Rio de Janeiro (2,73% para 0,63%), Brasília (1,47% para 0,46%), Salvador (1,19% para 0,46%) e Belo Horizonte (0,77% para 0,54%).
Em suma, estes recuos, que variaram entre 2,21 e 0,17 pontos percentuais (p.p.) fizeram o INCC-M desacelerar em julho. Vale ressaltar que São Paulo e Rio de Janeiro foram as únicas capitais a apresentarem avanços em suas taxas no mês anterior.
Por outro lado, duas capitais registraram aceleração em julho: Porto Alegre (0,80% para 2,82%) e Recife (1,57% para 3,01%), que dispararam 2,02 e 1,44 p.p., respectivamente. Estes avanços impediram que a queda do INCC-M em julho fosse mais expressiva.
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