O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,71% em novembro deste ano. A saber, a taxa ficou 0,09 ponto percentual (p.p.) menor que a registrada em outubro (0,80%). Já na comparação com novembro de 2020, o índice ficou bem menor, visto que o INCC-M havia subido 1,29% no mesmo mês do ano passado.
Com o acréscimo do resultado deste mês, o indicador passa a acumular avanço de 13,69% neste ano. Já nos últimos 12 meses, o índice tem variação de 14,69%, superando em quase duas vezes a taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (7,86%).
Em resumo, o índice referente à mão de obra subiu 0,28% em novembro após variar 0,10% no mês anterior. Já o componente de serviços avançou de 0,36% para 0,49% entre os meses. Nesse componente, o item aluguel de máquinas e equipamentos exerceu o maior impacto positivo, ao subir de 1,03% para 1,48%.
Em contrapartida, o índice de materiais e equipamentos desacelerou em novembro, de 1,68% para 1,23%. A saber, dois dos quatro componentes do índice desaceleraram no mês, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa despencou de 2,12% para 0,73%. Aliás, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta quinta-feira (25).
Seis das sete capitais pesquisadas desaceleram em novembro
O levantamento da FGV também mostrou que seis das sete capitais pesquisadas tiveram desaceleração em suas variações em novembro. A propósito, o único avanço veio de Brasília, cuja taxa disparou de 0,71% para 2,17%. Com isso, a capital passou a apresentar a maior variação entre os locais pesquisados.
Enquanto isso, as outras seis capitais tiveram queda em suas variações: Recife (0,88% para 0,71%), São Paulo (0,80% para 0,66%), Rio de Janeiro (0,77% para 0,58%), Salvador (0,69% para 0,44%), Belo Horizonte (0,76% para 0,30%) e Porto Alegre (0,97% para 0,27%). Os decréscimos variaram entre 0,70 p.p. e 0,14 p.p.
Por fim, a FGV destacou que a maior influência positiva veio do item elevador, cuja taxa saltou 0,94% para 2,03%. Por outro lado, o recuo mais intenso foi registrado novamente por tubos e conexões de ferro e aço, apesar de menos intenso que em outubro (-1,55% para -1,19%).
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