O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) variou 0,72% em janeiro deste ano. Embora o indicador tenha acelerado na comparação com dezembro (0,52%), a taxa acumulada em 12 meses recuou de 18,65% para 17,17%. Aliás, a variação em janeiro foi a segunda menor desde agosto de 2020.
Na comparação com janeiro de 2021, a taxa ficou quase três vezes menor em 2021, visto que a variação ficou em 1,99% no primeiro mês de 2020. A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quarta-feira (9).
De acordo com a pesquisa, houve alta no custo nacional da construção por metro quadrado. O valor, que havia encerrado dezembro em R$ 1.514,52, subiu para R$ 1.525,48 em janeiro. Em resumo, R$ 915,79 corresponde aos materiais, enquanto que R$ 609,69 é referente à mão de obra.
Já a parcela dos materiais subiu 0,63%, ficando 0,13 p.p. menor que o patamar de dezembro (0,76%). Por outro lado, a parcela da mão de obra teve forte alta no período (0,15% para 0,87%). Os valores acumulados em 12 meses chegaram a 25,22%, no caso dos materiais, e a 6,87%, em relação à mão de obra.
Região Norte tem maior variação em janeiro
O Norte registrou a maior variação entre as regiões do país em janeiro (1,24%). O avanço ocorreu devido a forte variação no Tocantins (4,14%). Aliás, apenas o Amapá teve uma taxa inferior à variação nacional (0,69%).
O Nordeste também apresentou uma variação superior à taxa nacional, de 1,05%, assim como o Centro-Oeste (0,79%). Em contrapartida, as regiões Sudeste (0,48%) e Sul (0,32%) tiveram taxas menores que a do país.
Embora Tocantins tenha sido o destaque da região Norte, a maior inflação em janeiro foi registrada em Alagoas (4,30%). O Piauí também teve uma forte alta em janeiro (3,34%). As outras variações não chegaram a 2,00%.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, os maiores avanços foram registrados em: Mato Grosso do Sul (22,98%), Tocantins (19,76%), Espírito Santo (19,49%), Rio de Janeiro (19,48%), Alagoas (18,90%), Santa Catarina (18,79%), Distrito Federal (18,65%), Pará (18,64%) e Mato Grosso (18,50%).
Por fim, o Sinapi foi criado para produzir informações de custos e índices de maneira sistematizada e com abrangência nacional. Isso aconteceu para elaborar e avaliar orçamentos da construção civil, bem como acompanhar os custos do setor.
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