O índice de atividades turísticas continua crescendo no Brasil. No entanto, após saltar 4,6% em agosto, o indicador perdeu fôlego em setembro e subiu apenas 0,8%. Em outubro, o desempenho ficou parecido com o do mês anterior (+1,0%). Seja como for, esse é o sexto avanço positivo do índice, que acumula ganhos expressivos de 51,2% no período.
Embora os avanços registrados nos últimos meses sejam firmes, o índice ainda precisa crescer 19,5% para retornar ao nível de fevereiro do ano passado, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados na última terça-feira (14).
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), a crise sanitária afetou fortemente o transporte aéreo de passageiros em todo o planeta. As restrições de viagens e o incentivo ao distanciamento social afundaram tanto o setor que, para voltar ao nível pré-pandemia, os dados ainda precisam disparar nos próximos meses.
Em resumo, as medidas adotadas para conter o avanço da crise sanitária também impactaram negativamente os restaurantes e hotéis. Além disso, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê, outros serviços de comida preparada e agências de viagens também sofreram.
A propósito, o levantamento do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Em outubro, o índice cresceu em 6 das 12 UFs. O principal destaque positivo veio de São Paulo (+1,1%), seguido por Minas Gerais (1,8%). Por outro lado, os resultados negativos que mais impactaram o indicador foram os da Bahia (-7,2%) e do Distrito Federal (-10,1%).
Turismo tem aumento expressivo em relação a outubro de 2020
Já em relação a outubro de 2020, o volume do turismo no Brasil disparou 26,9%. A saber, esse é o sétimo avanço consecutivo após uma sequência de 13 meses de queda. Em suma, o que mais contribuiu para o resultado foi o aumento na receita das empresas que atuam nos ramos de restaurantes, hotéis, transporte aéreo, serviços de bufê, rodoviário coletivo de passageiros e locação de automóveis.
Todas as 12 unidades federativas cresceram nessa base comparativa, com destaque para São Paulo (20,0%). Em seguida, ficaram Minas Gerais (40,0%), Rio de Janeiro (21,2%), Bahia (58,3%), Pernambuco (44,0%) e Rio Grande do Sul (36,3%).
Por fim, as atividades turísticas agora acumulam avanço de 20,7% em 2021 na comparação com o mesmo período de 2020. Nesse caso, todos os 12 locais pesquisados registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (8,4%), Rio de Janeiro (16,6%), Bahia (50,0%), Minas Gerais (27,8%) e Pernambuco (45,4%).
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