O índice de atividades turísticas cresceu 3,5% em dezembro de 2021, na comparação com o mês anterior. Com o acréscimo desse sétimo avanço consecutivo, o setor de turismo brasileiro acumulou uma forte expansão de 21,1% em relação a 2020.
Embora tenha registrado apenas crescimento nos últimos meses, o índice ainda precisa avançar 11,4% para retornar ao nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta quinta-feira (10).
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), a crise sanitária afetou fortemente as atividades em todo o planeta. As restrições de viagens e o incentivo ao distanciamento social afundaram tanto o setor de turismo que, para voltar ao nível pré-pandemia, precisa crescer mais um pouco.
Em resumo, as medidas adotadas para conter o avanço da crise sanitária também impactaram negativamente os restaurantes e hotéis. Além disso, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê, outros serviços de comida preparada e agências de viagens também sofreram.
Turismo tem aumento expressivo em relação a novembro de 2020
O levantamento do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
A saber, o índice cresceu em 8 das 12 UFs em dezembro, na comparação com novembro. O principal destaque positivo veio de São Paulo (+5,7%), seguido por Paraná (6,0%), Distrito Federal (7,5%) e Rio Grande do Sul (4,0%). Por outro lado, os resultados negativos que mais impactaram o indicador no mês foram de Rio de Janeiro (-1,4%), Bahia (-2,2%) e Ceará (-3,9%).
Já em relação a dezembro de 2020, o volume do turismo no Brasil disparou 30,7%. A saber, esse é o nono avanço consecutivo, após uma sequência de 13 meses de queda.
Em suma, o que mais contribuiu para o resultado foi o aumento na receita das empresas que atuam nos ramos de restaurantes, hotéis, transporte aéreo, serviços de bufê, rodoviário coletivo de passageiros e locação de automóveis.
Todas as 12 unidades federativas cresceram nessa base comparativa, com destaque para São Paulo (34,0%). Em seguida, ficaram Minas Gerais (48,5%), Rio de Janeiro (17,6%), Rio Grande do Sul (57,2%) e Bahia (33,1%).
Por fim, no acumulado do ano, o índice de atividades turísticas cresceu em todos os 12 locais pesquisados. As principais contribuições vieram de São Paulo (11,9%), Rio de Janeiro (16,9%), Minas Gerais (31,6%), Bahia (47,3%), Pernambuco (40,9%) e Rio Grande do Sul (39,0%).
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