O índice de atividades turísticas cresceu 1,1% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado. A saber, este é o oitavo mês consecutivo de acréscimo do turismo brasileiro, período em que o setor acumula ganhos expressivos de 69,6%.
Embora venha registrando apenas acréscimos nos últimos meses, o índice ainda precisa avançar 9,7% para retornar ao nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta quarta-feira (16).
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), a crise sanitária afetou fortemente as atividades turísticas em todo o planeta. As restrições de viagens e o incentivo ao distanciamento social afundaram o setor de turismo em 2020. E nem mesmo os recentes ganhos fizeram o índice voltar ao nível antes da pandemia.
Em resumo, as medidas adotadas para conter o avanço da crise sanitária também impactaram negativamente os restaurantes e hotéis. Além disso, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê, outros serviços de comida preparada e agências de viagens também sofreram.
Turismo tem aumento expressivo em relação a janeiro de 2021
Vale destacar que o levantamento do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
A saber, o índice cresceu em 7 das 12 UFs em janeiro, na comparação com dezembro. O principal destaque positivo veio de São Paulo (+2,8%), seguido por Distrito Federal (3,3%) e Rio Grande do Sul (1,3%). Por outro lado, os resultados negativos que mais impactaram o indicador no mês foram os da Bahia (-3,9%), Minas Gerais (-2,4%) e Paraná (-3,3%).
Já em relação a janeiro de 2021, o volume do turismo no Brasil disparou 29,1%. A saber, este é o décimo avanço consecutivo nessa base comparativa, após uma sequência de 13 meses de queda.
Em suma, os setores que mais contribuíram para o resultado foram os de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, locação de automóveis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê.
Todos os 12 locais pesquisados cresceram nesta base comparativa, com destaque para São Paulo (38,9%). Em seguida, ficaram Minas Gerais (49,0%), Rio de Janeiro (12,6%), Rio Grande do Sul (40,8%) e Bahia (21,2%).
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