Mais de 60 pedidos de impeachment já foram protocolados contra o atual presidente da República. Segundo o Diário do Poder, superou o número de Lula, que obteve 37 protocolos, enquanto Temer enfrentou 33 deles. No caso dos médicos e cientistas, listam como crime de responsabilidade as ações que ocorreram durante a pandemia do Covid 19.
Para embasar a situação, citaram uma série de falas e declarações públicas em que o presidente desmerece o número de mortos e a gravidade da situação. Neste contexto, citou a famosa frase “não sou coveiro” em que proferiu após ser questionado sobre a quantidade de mortos. O pedido relembra que o mesmo ainda foi contra as medidas protetivas para a população.
O protocolo de impeachment foi assinado por Daniel de Araújo Dourado, médico e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). Gonzalo Vecina Neto, ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), também esteve no grupo. Agora, cabe somente a Arthur Lira decidir se assina e continua com os processos. O presidente da Câmara foi apoiado por Bolsonaro em suas eleições.
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Outros pedidos de impeachment
No dia 27 de janeiro o site G1 publicou a notícia de um novo protocolo de impeachment. Neste caso, eram os líderes religiosos. O caso foi ainda mais propagado por páginas e políticos de esquerda como o Quebrando o Tabu. Ao todo, foram mais de 380 pessoas que assinaram o documento com mais de 70 páginas, dentre elas, estavam bispos, anglicanos, batistas e metodistas.
No argumento utilizado, também abordaram sobre o crime de responsabilidade sobre a forma como o presidente administrou o país em plena pandemia. Enquanto todos os países investiram de forma massiva na ciência, o Brasil cortou as verbas das universidades em relação a importação e benefícios fiscais. O documento, em sua íntegra, afirma que o mesmo utilizou as condutas para os benefícios pessoais e políticos:
Por essas condutas, todas intencionais e calculadas para seu benefício político pessoal, e prejuízo de seus adversários políticos, tendo como vítima colateral a saúde do povo brasileiro, o Sr. JAIR MESSIAS BOLSONARO cometeu os crimes de responsabilidade de atentar contra o direito fundamental à vida e à saúde pública e individual dos brasileiros (art. 85, III da CRFB 1988 e art. 7.9 da Lei 1079 de 1950); e atentar contra a probidade administrativa, agindo de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro que o cargo exige (art. 85, V, da CRFB 1988 e art. 9.7 da Lei 1079 de 1950).
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