Segundo o jornalista Anderson Costa, o atual presidente da República já conta com mais de 68 pedidos de impeachment. Nesta sexta-feira (5), foi protocolado outro na Câmara dos Deputados pelo ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão e o sanitarista e fundador da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto. Esse será o primeiro pedido de impeachment com o novo presidente da Câmara, Arthur Lira. Dessa forma, cabe a ele decidir se irá levar a diante ou deixar parado como todos os anteriores. Neste ínterim estava Rafael Mafei, professor de direito da USP.
Segundo a petição, o mesmo cometeu crime de responsabilidade com todas as mortes pela Covid 19. O professor de direito ainda afirma que ele contradisse as leis 7.9 e 9.7 da “lei do impeachment” (Lei 1.079/1950). Como testemunha, apresentaram autoridades e referências como Miguel Nicolelis, coordenador da Comissão Científica do Consórcio Nordeste para Combate ao Coronavírus.
Mais de 68 pedidos de impeachment
O atual presidente da República já conta com mais de 68 pedidos, dentre eles de líderes religiosos. Foram mais de 70 páginas escritas por mais de 380 pessoas ligadas a igrejas cristãs, católicas, batistas, metodistas e anglicanas. A notícia foi bastante divulgada por páginas de esquerda, principalmente a Quebrando o Tabu.
Enquanto outros países estavam investindo na saúde de forma massiva, o governo brasileiro realizou o corte de verbas para benefícios fiscais científicos. No ano de 2020, cerca de R$ 1,6 bilhão foram destinados para a importação de produtos para desenvolver as pesquisas. Já para o ano de 2021, o valor foi reduzido para apenas R$ 500 milhões em verbas. O ano de 2019 também marcou a desvalorização científica em que algumas universidades tiveram que cortar o valor em mais de 50%.
No caso dos líderes religiosos, citam a lei 1.079, de 1950 que também os responsabiliza por crime de responsabilidade. Líderes de esquerda também estão se manifestando contra o mesmo e foi recebido no Congresso dia 04 de fevereiro com vaias o chamando de fascista e genocida.
O ex-ministro da Saúde se manifestou contra o governo e afirmou que Jair Bolsonaro utilizou a desinformação científica e médica para propagar os ideais políticos que tinha. Como consequência, provocou atos desastrosos para a população brasileira em um momento delicado.
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