O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (16) em alta de 0,83%, a 108.326 pontos. Em 2021, o índice ainda acumula expressiva desvalorização (-8,98%), que só não está maior graças ao forte desempenho do indicador em dezembro (+6,29%).
Nesta quinta, os investidores repercutiram a decisão do Fed em antecipar o fim das injeções na economia norte-americana para março de 2022. O Fed havia anunciado no mês passado que isso só ocorreria em meados de 2022, mas a inflação elevada nos EUA pressionou a banco a agilizar o fim do programa de recompra de títulos.
Dessa forma,o Fed poderá começar a elevar os juros no país após a finalização destes estímulos. E a expectativa é que haja três elevações em 2022, cenário pouco positivo para as bolsas globais. Aliás, isso fez a maioria dos papéis do Ibovespa apanharem no dia, mas as ações que subiram exerciam maior peso no indicador, impulsionando-o no dia.
Apenas 39 das 92 ações do Ibovespa sobem nesta quinta
Na sessão, apenas 39 das 92 ações que compõem o Ibovespa terminaram o dia no azul. Ao todo, entre compras e vendas, as ações movimentaram R$ 26 bilhões no pregão. O valor superou a média diária de 2021, de R$ 24 bilhões.
A saber, o principal destaque positivo do dia veio dos papéis da mineradora Vale, que representam 13% de todo o Ibovespa. Em suma, as ações avançaram 3,91% no dia, impulsionadas pelos fortes ganhos do minério de ferro na China. Dessa forma, a Vale conseguiu superar as perdas da maioria dos papéis e puxar o indicador para cima no dia.
Outros avanços expressivos vieram de: Americanas ON (8,93%), Lojas Americanas PN (8,58%), Sid Nacional ON (6,04%) e Qualicorp ON (5,54%).
Em contrapartida, as perdas mais expressivas da sessão vieram de: Méliuz ON (-8,16%), Inter Banco unit (-7,72%), Via ON (-5,58%), Banco Inter PN (-5,21%), Getnet BR unit (-4,74%), Totvs ON (-4,59%), Banco Pan PN (-4,45%) e Cielo ON (-4,29%).
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