O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (25) em alta de 1,39%, a 113.141 pontos. Com isso, o principal índice acionário da Bolsa Brasileira reverteu as perdas acumuladas e encerrou a semana avançando 0,23%. Na parcial de 2022, o indicador tem forte valorização de 7,94%.
Nesta semana, o que mais repercutiu entre os investidores foi a escalada de tensão no leste europeu. Na véspera, a Rússia deu início à sua ofensiva militar contra a Ucrânia. Em suma, o presidente russo Vladimir Putin autorizou o que ele chamou de “operação especial” em Donbass, no leste ucraniano.
Além dos ataques ao país vizinho, que vem sendo bombardeado desde então, Putin também alertou os outros países que planejam entrar na guerra. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, disse.
Diversos países já impuseram sanções contra a Rússia por não concordarem com a invasão. Dentre eles, os Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Japão e Austrália. Contudo, especialistas afirmam que estas medidas são apenas “cosméticas”, visto que a Rússia tem condições de revertê-las.
60 das 91 ações do Ibovespa caem na semana
Diante deste cenário, o Ibovespa até poderia encerrar o pregão no vermelho. No entanto, 43 dos 91 papéis que compõem a carteira do índice subiram no dia e o impulsionaram. Por outro lado, 60 ações ficaram no vermelho nesta semana, mas o impacto das outras 31, que acumularam ganhos, foi maior e fez o Ibovespa também fechar a semana no azul.
Já no acumulado de fevereiro, 58 papéis caíram, enquanto 33 ficaram no azul. Da mesma forma, a influência destes papéis no resultado do Ibovespa foi muito maior do que o impacto das ações que caíram. Ao todo, entre compras e vendas, as ações movimentaram R$ 23 bilhões na média diária de fevereiro, em linha com a média diária de 2022.
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